Aprendendo a comprar

Presadas mamães, sugerimos a leitura dos textos de Paula, entre outros autores da revista do guia do bebê sobre a compra de brinquedos de acordo com a faixa etária de seu filho. E sobre a volta ao trabalho e mãe trabalhadora.

Boa Leitura!!!

Aprendendo a comprar

Todo produto deve trazer informações adequadas e claras sobre suas características, qualidades, quantidade, origem, composição, preço, prazo de validade, garantia, entre outros dados, bem como sobre os riscos que possam apresentar à saúde e segurança do consumidor. “A embalagem deve conter a idade para a qual o brinquedo é indicado. Se for impróprio para crianças menores de três anos, a embalagem deverá trazer, de forma clara e legível, esta advertência”, explica Aires Fernandes.

Aires Fernandes recomenda verificar na embalagem de brinquedos as seguintes informações antes da compra:

 

  • A faixa etária ou idade a que se destina;
  • A identificação do fabricante (nome, CGC, endereço);
  • O número de peças ou regras de montagem, quando for o caso;
  • As instruções de uso e de montagem (quando for o caso) que deve estar escrita em linguagem clara e objetiva, em língua portuguesa e com ilustrações;
  • Eventuais riscos que possam apresentar à criança;
  • Selo de segurança fornecido pelo INMETRO, indicando se o produto foi fabricado e comercializado de acordo com as normas técnicas em vigor, juntamente com o selo de um órgão credenciado para testar sua qualidade (IQB, Falcão Bauer).

Outra recomendação é não comprar o brinquedo por impulso, afinal, nem sempre produtos “da moda” são os mais adequados.

Brinquedos para Recém-nascido

Brinquedo ideal para os recém-nascidos

Os bebês precisam de brinquedos para aprender noções de tamanho, forma, som, textura e como funcionam as coisas. Segundo a Abrinq, estudos mostram que desde o nascimento os bebês são sensíveis ao seu meio ambiente e revelam que ao nascer suas percepções sensoriais respondem aos estímulos de olfato, paladar, som, tato e visão.

Nos primeiros meses de vida, a percepção visual do bebê só é boa de perto, portanto, objetos coloridos ainda não vão chamar sua atenção. Mas logo no segundo mês o bebê faz gestos e sorri ao se aproximar de um rosto humano e presta atenção em vozes conhecidas.

É só a partir do terceiro mês que ele começa a sugar o polegar ou um dos dedos, brincar com a língua, reproduzir sons. Nessa fase, chocalhos, brinquedos musicais e mordedores são os mais apropriados.

Brinquedos para bebês de 6 meses a 1 ano

Brinquedo ideal para bebê de 6 meses a 1 ano

Com seis meses o bebê consegue ficar sentado mais firmemente e seu desenvolvimento motor e intelectual já permite brincadeiras mais divertidas, como bater os brinquedos contra a beira da cama e encontrar objetos escondidos. Nessa fase, eles conseguem se deslocar do lugar e até segurar um objeto com cada mão. Brinquedos flutuantes entram no seu campo de interesse e o banho fica mais divertido com patinhos de borracha que bóiam na água.

Quando um bebê já consegue sentar-se está pronto para brincar com cubos que tenham guizos embutidos ou ilustrações, com copos ou caixas que se encaixam uns dentro dos outros e com brinquedos ou argolas empilháveis.

O desenvolvimento social da criança é expressivo no oitavo mês. Ele já participa ativamente de brincadeiras como esconde-esconde e troca sinais com os adultos. Os pais podem introduzir brincadeiras como fazer caretas e sons para a criança imitar, bater palma, brincar de pegar e soltar e colocar o bebê a cavalo sobre a barriga. Brinquedos para martelar, empilhar e desmontar podem distrair a criança durante certo tempo.

Brinquedos para bebês de 1 a 2 anos

Brinquedo ideal para bebês de 1 a 2 anos

Ao completar um ano as crianças têm bom equilíbrio sentada e já começam a dar os primeiros passinhos e atender as solicitações para soltar objetos que estejam segurando, ou seja, já têm um bom desenvolvimento motor e de postura. E socialmente, já conseguem interagir com adultos ou outras crianças, repetindo gestos ou atitudes que provocaram risadas.

Segundo a Abrinq, brinquedos vistosos e leves, de várias texturas, estimulam os sentidos da visão, da audição e do tato. Um móbile no berço diverte o bebê até que possa apanhar objetos. Esse é o momento de dar bonecas de tecido e bichos de pelúcia feitos de materiais atóxicos, que são gostosos de tocar e abraçar, mas não servem para chupar ou morder. E preste muita atenção nas costuras, que devem ser resistentes, e nos olhos e narizes, que devem estar firmemente costurados.

Nesta idade os bebês começam a apreciar livros com ilustrações de objetos familiares. Quando a criança começa a engatinhar ou a caminhar, os brinquedos mais estimulantes e divertidos são os que se empurra ou puxa, como um pequeno vagão ou um carrinho de boneca, bem como brinquedos de montar e desmontar.

Lembre-se que nesta idade a criança ainda precisa ser constantemente vigiada enquanto brinca. Prefira brinquedos que tenham peças grandes que não possam ser engolidas, sejam leves para manusear, não tenham pontas ou bordas afiadas, sejam de cores vivas e não sejam tóxicos.

Paula R. F. Dabus http://guiadobebe.uol.com.br/

Volta ao trabalho e mãe trabalhadora

No mundo de hoje, a cada dia mais, as mulheres fazem parte do mercado de trabalho.
Como trabalhar e conseguir dar a seu filho o melhor alimento, o contato físico, o carinho, o estímulo e a proteção contra doenças?

1a- Direitos da mãe trabalhadora

1a- Direitos da mãe trabalhadora
Somente a mulher empregada com contrato de trabalho formal (carteira assinada) tem o direito aos benefícios da legislação.

  • Pausas para amamentar:
    Para amamentar, a mulher tem o direito de até os seis meses de idade do filho, a dois descansos especiais, de meia hora cada um, durante jornada de trabalho, que não se confundirão com os intervalos normais para repouso e alimentação.
    Quando a saúde do filho exigir, o período de 6 meses poderá ser aumentado, a critério do médico.
  • Licença Maternidade
    A Constituição de1988 garante para todas as mulheres trabalhadoras sob o regime CLT o direito a 120 dias de licença.
  • Creche ou Berçário
    Os estabelecimentos em que trabalham pelo menos 30 mulheres com mais de 16 anos de idade deverão ter local apropriado onde seja permitido às empregadas deixar, sob vigilância e assistência, os seus filhos durante a amamentação.
    Ficam as empresas e empregadores autorizados a adotar o sistema de reembolso-creche no local de trabalho.
    A exigência também pode ser suprida por meio de creches distritais mantidas por convênios com a empresa, ou com outras entidades públicas e privadas, ou a cargo do SESI, SESC e entidades sindicais.

CLT artigo 396, seção V
CLT artigo 392, secção V
CLT artigo 389 secção IV/ Portaria3296, de 03/09/86 artigo 1
Fonte: Cartilha para a mãe trabalhadora que amamenta.

Como manter a produção na volta ao trabalho?

A produção do leite se dá de acordo com a demanda da criança ou seja quanto mais o bebê suga, mais leite é produzido.No horário da mamada e na ausência do bebê, é essencial esvaziar as mamas extraindo seu leite na totalidade, para continuar a produção do mesmo.

Vale ressaltar a importância de dar o peito sempre que você estiver com o seu bebê.

Exemplo:

1º mamada: +- 6:00 hs da manhã – bebê no seio em casa)
2º mamada: +- 9:00 hs da manhã – utilizar o tira leite
3º mamada: +- 12:00hs após o almoço utilizar o tira leite
4º mamada: +- 15:00 hs – Utilizar o tira leite
5º mamada: + – 18:00 hs Bebê no seio(em casa)

A prolactina , hormônio responsável pela produção de leite , é liberado mais à noite. Então, amamentar durante a noite, ou no caso do bebê dormir a noite toda, usar a bomba tira leite, ajuda a manter uma boa produção de leite.

Qual a quantidade de leite que devo armazenar?

Um bebê de 4 meses mama aproximadamente 200 ml de leite a cada mamada.
Assim, a mãe deverá guardar 200 ml para ser dado a seu bebê a cada mamada. Porém, caso o bebê mame toda a quantidade do leite armazenado, a mãe deverá aumentar 10 ml por mamada até que haja sobra de 5 ml, indicando assim a saciedade do bebê.

Criança que leva tudo à boca

Essa fase pela qual todos os bebês passam. Os pais não devem impedi-la apenas monitorar o comportamento para evitar riscos.

A boca significa para os bebês muito mais do que simplesmente a entrada dos alimentos. É pela boca que o bebê começa a conhecer o mundo. Por isso o aleitamento no peito é muito importante, assim como colocar as mãos, dedos, pés e objetos na boca.

“A boca é o centro das maiores e melhores experiências nos primeiros meses de vida”, afirma o médico Marcus Renato Carvalho.

Parece que nesta fase de vida a criança tem um imã na boca. Tudo ela leva à boca.


  • Os pais não precisam se preocupar se até os dois anos de vida a criança levar dedos ou mãos à boca. É preciso que eles fiquem atentos se o objeto levado à boca não machuque, seja macio e limpo, não possa ser engolido e não traga riscos ao bebê.

    É muito importante que a criança tenha essa fase de usar a boca para “conhecer” as coisas. Os pais não devem ser extremamente radicais, impedindo tudo que a criança leve à boca.

    Reprimir ou impedir que a criança use a sua boca como conhecimento do mundo pode até causar efeito contrário, prolongando a fase de experimentação oral. Essa fase normalmente desaparece naturalmente até os dois anos de idade.

    Chupetas – Ortodontistas constataram que 60% dos adultos que usam aparelho nos dentes chuparam chupetas e 20%, o dedo. Esses hábitos deformam a arcada dentária e entorta os dentes quando permanecem após os 2 anos de vida.

    Bebês que sugam o peito da mãe têm a sua necessidade de sucção mais satisfeita, diminuindo os riscos de fixarem maus hábitos orais, como chupar dedos ou chupetas.

    Já os pequenos que fazem uso da mamadeira sentem maior necessidade de sugar, já que na hora de retirar o leite pelo bico da mamadeira não precisam sugar e, sim, só deixar o leite escorrer para a boca, não satisfazendo sua vontade de sugar.

    Sugar é uma necessidade. A boca do bebê serve também para conhecer o mundo em que vive. Se os pais acham que esse hábito já está sendo prejudicial, procure o pediatra, fonoaudiólogo ou ortodontista para uma melhor avaliação.

    Bruno Rodrigues

    Sala de apoio e amamentação.

    Seus benefícios:

    Empresa
    • Reduz a falta da funcionária
    • Reduz as saídas para a amamentação
    • Responsabilidade social
    • Diminui o risco de contaminação do leite, devido as retiradas em locais impróprios tais como banheiros, corredores etc
    • Apóia a vida do “bem mais precioso”
    • Atende muitas Mamães
    • Custo baixo para a empresa

    Família
    • Economia
    • Evita gastos com a alimentação artificial
    • Reduz despesas com medicamentos
    • Deixa a criança mais forte e saudável

    Mamãe
    • Protege a saúde da mãe
    • Ajuda o útero a recuperar seu tamanho
    • Evita a formação de abcesso
    • Reduz o risco de câncer de mama e ovário
    • Perda de peso

    Bebê
    • Colabora com o desenvolvimento mental
    • Ajuda no crescimento
    • Previne infecções, anemias
    • Funciona como fonte de anticorpos